Dei-te um anel de amor
Não de pedra-diamante.
Seu brilho vinha da terra
Não da cultura reinante.
Tinha a força das cavernas
A pureza das feras
A coragem das Amazonas.
Foi-se com as queimadas
A proliferação das estradas
A destruição das florestas
A invasão das palavras.
E o brilho inquebrantável tornou-se fosco
"O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou..."?
Nahman Armony
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