Nada sei a respeito de nada;
Penosamente o mundo se constrói
E quando parece terminado
Falha uma peça
E tudo desmorona.
O pó se eleva
Até os céus
Em busca de socorro
Em busca de luz
Em busca de perdão.
O arquiteto maltratado
Virou poeira, escombros
Fragmentos espalhados
Uma ruína apocalíptica.
Mas há muito que fazer
É preciso viver
É preciso construir
Sacode-se o pó
Abre-se uma clareira
E recomeça-se.
Nahman Armony
Do livro "O Anverso e o Verso".
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