TRANSFORMAÇÕES DO Q

PROCESSO PRIMÁRIO – A Q (a quantidade, a energia, a catexia, a libido, etc.) flui livre pelo sistema nervoso. De início sem nenhum objetivo a não ser descarregar a energia. O descarregar da energia Freud chamou de função primaria do sistema nervoso.

Mas certas redes nervosas provocam dor e outras provocam prazer. O cérebro/psique tem de logo aprender o ‘principio do prazer’ para evitar o desaparecimento do organismo. A corrente cria trilhas de prazer onde o objeto bom será achado e trilhas de desprazer onde o objeto mau será evitado. Esta é a função secundária do processo primário. Com a evolução, ego tornando-se cada vez mais forte e estruturado evolui para um sistema de simbolização de 2º grau. Exp.: a hóstia católica e a hóstia protestante.

Processo primário/função primária -  caos.

Processo primário/função secundaria – principio do prazer/desprazer. Os fluxos nervosos buscam objetos que darão prazer e evita os que provocam desprazer.

Processo secundário – ego bem estruturado. Função simbólica de 2º grau. Ex. da hóstia.

 

 

Ego- um grupo de neurônios super catexizados entre si tendo por isso mesmo uma grande força atrativa sobre os Qs, sobre os fluxos. Dificilmente esses fluxos escapam da armadilha egóica.

Acho—existe um superego profundamente ligado ao ego que diz como a pessoa deve se comportar. Mais adequado seria chamá-lo de ego ideal e, dependendo das circunstâncias de ideal do ego. Ele funciona com espontaneidade, sem necessidade de uma auto-observação. Mas existe um segundo superego que fiscaliza o superego embutido no ego para liberá-lo para a ação. Esse fato torna mais vagarosa a ação. No primeiro superego não há fiscalização, pois as correntes energéticas procuram repetir as vias de prazer. O segundo superego existe para avaliar se existe perigo na ação espontânea.     

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