Diferentemente do modo
neurótico, o modo borderline brando de funcionar não atende a um sistema moral
de valores fixos caucionados por um superego forte. Seu superego é flexível e tem
como referência não códigos de conduta, mas princípios gerais tais como “não
prejudicar os outros”, “compreender a subjetividade alheia”, “propiciar o
desenvolvimento das pessoas”, “distribuir equitativamente venturas e
desventuras” e por aí vai. Não há regras morais para regular a relação entre
pessoas, mas objetivos éticos a serem alcançados levando-se em conta as
singularidades das situações.
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